Comentário da matéria: A economia dos APPS
Revista: INFO
Para conferir seu e-mail, checar o Facebook, ouvir e compartilhar músicas não é mais preciso acessar um site. Seja pela funcionalidade ou pela diversão, os aplicativos revolucionam o modo de utilizar a web e tornam-se cada vez mais comuns.
“Os apps são o futuro da internet. Hoje, grupos de jovens inovadores estão criando programas incríveis e democratizando a indústria do software”, diz Alexandre Hohagem, vice-presidente do Facebook para a América Latina.
Em sua declaração, Hohagem refere-se às startups pequenas empresas formadas por jovens empreendedores dispostos a revolucionar o mundo com novas tecnologias. Só nos EUA existem hoje 460 mil desenvolvedores de aplicativos, mais do que a soma de todos os funcionários da IBM e da Microsoft.
Embora instigado a essa nova tendência, o Brasil ainda engatinha nesse mercado. “Quando olhamos a participação de startups de diferentes países na economia dos apps, o Brasil só pode ser percebido com uso de uma luneta.” Afirma Leonardo Copello, fundador da fábrica de apps uTouchLabs, com sede em Salvador (BA).
Certamente, a realidade brasileira não se afirma por falta de talentos. Um bom exemplo é o de Mike Krieger, brasileiro desenvolvedor do Instagram. O aplicativo, criado para compartilhar fotos, foi vendido por 1 bilhão de dólares para o Facebook.
É preciso identificar os jovens empreendedores, estimulá-los e financiar suas ideias. Uma cultura de startups deve estar presente no Brasil como política de valorização do nosso potencial e incentivo às tecnologias locais.
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