E-commerce desafia a estrutura logística

 

O comércio virtual movimenta uma quantidade significativa de produtos. Grandes empresas de e-commerce geram cerca de 50 mil despachos por dia, e é exatamente aí onde está uma das maiores dor de cabeça dos varejistas.

No primeiro semestre deste ano, 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra pela internet. A participação do comércio eletrônico de encomenda passou nos últimos dez anos de 5% para 22%. O grande problema de quem se aventura no ambiente virtual para vender está relacionado às entregas de mercadorias, principalmente quando o destino são lugares mais distantes, como o interior do Nordeste e a Amazônia.

Os comerciantes normalmente procuram terceirizar esse serviço, mas isso nem sempre é uma vantagem. “Para fazer um serviço bem feito tem de ter estrutura própria. Quem não tem, vai repassando de parceiro em parceiro e o serviço fica ruim”, fala Giuseppe Lumare Junior, da Braspress.

Recentemente comentei aqui no blog sobre uma lei que tramita no Senado e que envolve as entregas. Justamente pelo alto nível de reclamações referente a mercadorias compradas na internet, como o atraso das entregas, novas propostas estão sendo avaliadas. Com as mudanças, os consumidores poderão exigir horários específicos para receber os produtos. Com certeza é vantajoso para quem compra, contudo é ainda mais uma preocupação por parte dos varejistas. É dessa vertente que o serviço de entregas pode ser um negócio interessante. Fique de olho nas brechas do mercado, é aí que moram as oportunidades!

 

 

*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico

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