Só 1 em 10 alunos está satisfeito, e maioria pede tecnologia nas aulas

 

Quais mudanças você acredita que devem ocorrer com urgência na educação do nosso país? Como seria para você a escola dos sonhos?

Que a educação brasileira precisa de muitas modificações todos nós já estamos cansados de saber, mas o que precisamente poderia acontecer para o ensino ser melhor? O projeto “Nossa Escola em (re)construção”, desenvolvido pelo Porvir/Instituto Inspirare, se propôs a escutar estudantes para descobrir a resposta dessas indagações. Ao todo foram entrevistados 132 mil alunos de 13 a 21 anos de todas as regiões do Brasil. 86% são de escolas públicas.

Veja alguns dados dessa pesquisa:

  • Apenas 1 em cada 10 jovens está satisfeito com as aulas e os materiais pedagógicos.
  • 72% dos alunos não participam das decisões da escola.
  • A atividade artística é uma das preferidas. Contudo, 69% dizem que não há na escola trabalhos ou oficinas culturais.

Sobre a escola dos sonhos segundo os estudantes:

  • O principal foco: a preparação para o Enem e vestibulares e para o mercado de trabalho.
  • O jeito de aprender: através de atividades práticas e resolução de problemas, aprendizado com tecnologia, aulas por projetos e rodas de conversa.
  • Infraestrutura: 51% uma unidade que possa usar tecnologia fora do laboratório de informática, 44% com bastante área verde, 42% com quadras e equipamentos esportivos.

“Uma razão é que a escola não é feita para o aluno aprender, mas para o professor dar aula. O que temos é rapasse de conteúdo, o estudante escuta e tira nota. Ele não é protagonista”, afirmou Pedro Demo, professor da UNB (Universidade de Brasília).

A gente já sente há muito tempo que o nosso modelo de ensino deve ser reformulado o quanto antes. O descontentamento vem da falta de iniciativa – e interesse – das autoridades em realmente se esforçarem para realizar uma verdadeira transformação nesse setor brasileiro. Os jovens, os pais e educadores estão desanimados diante de um sistema tão arcaico e ausente de inovações. Com um ritmo tão acelerado de crescimento e de novas tecnologias que surgem a todo o momento no mundo, se o Brasil não tomar sérias medidas as futuras gerações vão facilmente ficar para trás.

 

 

*Assunto baseado na reportagem do jornal Folha de S. Paulo

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