Indústria 4.0 vai usar menos energia

 

Neste ano comecei a abordar aqui no blog um novo tema que envolve mudanças significativas no mercado de trabalho e na gestão das corporações, hoje cito esse novo ambiente só que agora na área da indústria. São as modificações resultantes da Quarta Revolução Industrial.

Diferentes fábricas no mundo já estão operando nessa nova abordagem, também chamada de indústria 4.0, no qual tecnologias conectam mundo físico ao digital nas fábricas.

“Ao conectar máquinas, sistemas e ativos, as empresas poderão criar redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor. As fábricas inteligentes terão a capacidade e autonomia para operar, prever falhas no processo e adaptar a produção à demanda automaticamente”, disse Jeffrey Carbeck, da consultoria Deloitte. Outros impactos positivos envolvem o monitoramento da produção, a manutenção preventiva, a utilização das informações para criar novos produtos e serviços, além de “eliminar ineficiências no processo fabril e permitir usar os recursos naturais de forma mais controlada”, como afirmou Carbeck.

Uma das principais ferramentas desta indústria é a internet das coisas, capaz de conectar os mais diversos itens ao mundo digital, como objetos, máquinas, sensores, entre outros.

Carbeck cita alguns exemplos de fábricas que já estão utilizando este novo conceito, elas são também chamadas de fábricas escuras, pelo fato de possuírem muitos robôs e poucos profissionais humanos para controlar as máquinas. “Na Holanda, a fábrica de barbeadores elétricos da Philips opera como uma autêntica fábrica escura, com 128 robôs e apenas nove trabalhadores para gerenciar a produção, o que reduz muito o consumo de energia em relação a uma fábrica convencional, que funciona em vários turnos com funcionários”. A Bast é outro modelo que através de tecnologias conseguiu diminuir o desperdício de matérias-primas utilizadas no processo.

Dá para ter uma ideia do que vem pela frente com o crescimento cada vez maior da Quarta Revolução Industrial. Conceito que vai modificar empresas, fábricas, o modo de gerir as corporações, a criação de novos produtos e serviços, na sustentabilidade, em empregos que deixaram de existir e em novos que vão surgir. Tanto empresários como profissionais devem começar a pensar nisso tudo, se preparar para o futuro é sempre uma boa escolha.

 

 

*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico

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