A empresa como plataforma de negócios

 

As perguntas valem tanto para empreendedores, executivos ou vocês profissionais que atuam em uma organização:

A empresa tem apenas um foco e mobiliza todos os seus esforços para melhorá-lo cada vez mais?

As ações são baseadas em uma essência única ou para cada negócio há um tipo de abordagem?

É buscado entender as demandas futuras dos consumidores ou os olhares estão atentos somente ao presente?

Em um mundo tão volátil e cheio de rápidas mudanças, há um novo tipo de organização vencedora capaz de competir nesse ecossistema: aquelas que evoluem orientadas a seus clientes e como plataforma de negócios.

Não existe ao certo um termo que dá significado ao conceito ‘plataforma de negócios’, mas podemos dizer que ela abriga diversos negócios que evoluem permanentemente, regidos por uma estratégia única da corporação e atendem às demandas atuais e futuras de determinado grupo de clientes. Tudo ancorado em suas competências essenciais.

Empresas que se encaixam neste conceito apresentam cinco traços em comum:

  • Evoluiu como uma organização focada no cliente, nos anseios do mesmo. Isto exige que em muitos momentos, se interrompa investimentos, descontinue produtos e abra novos negócios. Contudo, tem que estar relacionado com o desenvolvimento das competências da empresa, da sua verdadeira essência.
  • Adoção de uma única estratégia que funcione como elemento norteador do plano de expansão de todos os negócios.
  • São expansionistas. Querem crescer e ampliar sua influência nos setores de atividade que atuam. Estão sempre atentas as oportunidades consequentes da evolução do comportamento das pessoas.
  • Facilidade em acabar com negócios em favor de novos investimentos mais alinhados com sua visão de futuro.
  • Predisposição de correr riscos e enxergar os erros como naturais em sua evolução.

Como eu sou um fã declarado da Apple, cito como um exemplo sua trajetória. A empresa da maçã tinha um foco principal de desenvolver apenas computadores Macintosh, mas a partir de 2001 isso começou a mudar quando decidiu comercializar o iPod. Baseado em suas competências essenciais, ela começou a investir em novos negócios, como o iPhone, Apple Store, iTunes, iWatch e etc.

É óbvio que devemos sempre querer atingir maiores resultados do que fazemos de melhor, mas ficar preso a este único negócio tende a ser uma ideia perigosa. Da mesma maneira, ao não se preocupar com os anseios do consumidor, sobretudo com vontades futuras; e não ter convicção de sua verdadeira essência, assim se ausentar de esforços e perder oportunidades que a envolvem.

 

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista HSM

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