Mundos paralelos

 

Eles estão chegando. A tecnologia da realidade virtual começa a ganhar maiores proporções e fica mais perto do consumidor final. Essa mescla entre o mundo virtual e o real promete ainda proporcionar experiências incríveis.

“Vou poder sentar na minha sala [nos EUA] e ter minha família brasileira sentada ao meu lado, conversando”, imagina Alex Kipman, brasileiro que é o responsável pelo HoloLens, aparelho de realidade aumentada da Microsoft. O dispositivo disponível por enquanto apenas para os desenvolvedores custa US$ 3 mil (média de R$ 12 mil).

Outras empresas tecnológicas também estão investindo nesse novo mercado que deve movimentar até 2020 cerca de US$ 120 bilhões. A Apple comprou uma companhia desse setor, a alemã Metaio. O Google investe na Magic Leap. Já o Facebook se prepara para no próximo mês lançar seu Oculos VR. Ao menos o preço será bem mais em conta, US$ 599 (R$ 2400).

Em apresentação recente de seu óculos, Mark Zuckerberg afirmou: “A realidade virtual é a próxima grande plataforma social. Os vídeos de realidade virtual tem o potencial de mudar todas as nossas vidas”.

É importante ressaltar que há pequenas diferenças entre a realidade virtual e a aumentada. Como mostra a matéria da Folha.

Mundos paralelos- imagem

 

Eu me perco imaginando as centenas de possibilidades dessa tecnologia, é exatamente isso uma de suas maiores vantagens. Alguns exemplos: na educação, para dimensionar os alunos a épocas passadas e em diferentes regiões; na medicina, no treinamento de médicos para fazer distintas operações; na saúde, na recuperação de medos e fobias; na cultura, aqui mais uma vez para que as pessoas conheçam cenários diversos ao redor do mundo; no ambiente profissional, para fazer reuniões com integrantes que podem estar do outro lado do planeta; ou na vida pessoal, para conseguir ‘reencontrar’ um amigo que está distante.

Mesmo com toda a animação, é necessário também ter cautela. Será esse o futuro vício digital das pessoas? Para chegar ao patamar dos exemplos que citei é uma questão de tempo, e com certeza, de muito investimento para que se consiga desenvolver ótimos produtos. Se depender das gigantes de tecnologia, isso não será um problema.

 

 

 

*Artigo baseado na reportagem do jornal Folha de S. Paulo

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