A fuga do “frete grátis”

 

As grandes varejistas do e-commerce mudaram suas estratégias em relação ao frete para sobreviver em meio à crise econômica do Brasil. Mesmo com uma trajetória no vermelho, elas acreditam que esse cenário ainda vai mudar.

As líderes do varejo online, como a B2W – dona do Submarino, Americanas e Shoptime – e a Cnova – dona das Casas Bahia, Extra e Ponto Frio – mesmo somando faturamento maior em 2015 se comparado ao ano anterior, operam no prejuízo.

A reportagem cita que “o que tem sustentado todos esses anos no vermelho é a crença de que no futuro o e-commerce será gigantesco e quem sobreviver vai lucrar muito”.

Um dos pontos que pesam no financeiro são as entregas. Com a crise as empresas perceberam ser inviável continuar a oferecer o ‘frete grátis’ aos consumidores, por isso mudaram suas estratégias. A B2W ampliou sua oferta para cobrar por uma parte maior delas; quem quer receber a mercadoria no mesmo dia paga mais caro, quem prefere quatro dias depois paga um preço menor, e para quem não tem data o frete pode até sair de graça. A Cnova passou a não cobrar a entrega quando o consumidor busca o produto em uma de suas lojas físicas.

Os fretes gratuitos por enquanto já caíram de 62% para 39%. Mesmo com as vendas na internet ainda estarem fluindo, os gastos das varejistas ainda é muito alto e assim inviável de mesmo famosas marcas conseguirem lucrar. Continuar neste mercado realmente é uma missão de paciência e fé. Mas e do lado dos consumidores, será que ainda está valendo a pena – questão custo/benefício – fazer compras on-line?

 

 

*Assunto extraído da revista Exame

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