Tem robô na floresta

 

A brasileira fabricante de celulose, a Eldorado Brasil, há dois anos agia com recursos comuns a de uma empresa do agronegócio. Mas essa história mudou depois que ela decidiu inovar em suas operações e inserir tecnologias que a levou – em apenas cinco anos de existência – ao posto de terceira maior fabricante do país nesse segmento.

Para evitar altos custos e perda de tempo na tarefa de monitorar um conjunto de 28 milhões de pés de eucalipto distribuídos em uma área equivalente a 224 mil campos de futebol, a Eldorado acionou pesquisadores da Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, para desenvolver alguma solução para essa dinâmica. Assim que foi criada uma tecnologia à base de inteligência artificial para fazer esse levantamento.

O resultado foi tão promissor que a empresa posteriormente bateu recordes de produção. “Conseguimos reduzir em 78% as medições realizadas em campo”, afirma Carlos Justo, gerente de planejamento e controle florestal da Eldorado.

Outra tecnologia que foi importante para que a empresa também virasse referência no uso de tecnologia avançadas, foi à adoção de quatro drones para mapear o plantio. Os aviões não-tripulados fotografam um total de 230 hectares – 280 estádios do tamanho do Maracanã -, para depois reunir as imagens e formar um mapeamento em 3D. Isso possibilita, por exemplo, traçar a linha de plantio com mais precisão.

Além de demonstrar como a tecnologia bem planejada e aplicada pode gerar ganhos significativos, esse é também um exemplo da união positiva que o meio acadêmico pode ter com empresas privadas. Não somente com a iniciativa privada, mas também com o governo. A parceria entre empresas, governos e cidadãos tem enormes chances de gerar resultados satisfatórios.  

 

 

*Assunto extraído da Revista Isto É Dinheiro

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