Na mesma proporção que o WhatsApp tem proporcionado coisas positivas na vida de muitas pessoas, o aplicativo também tem causado muitos transtornos. Esse tipo de tecnologia é culpado por essas novas confusões em nossa sociedade?
A plataforma que foi criada em 2099, já possui no Brasil 38 milhões de usuários. E isso também faz crescer o número de conflitos que surgem nesse meio e casos que vão parar na justiça. Os mais comuns são históricos de infidelidade, fotos pornográficas, vazamento de informações privadas de empresas, ofensas racistas e recados inconvenientes.
Quantos casos você já escutou de fotos e vídeos íntimos que circulam nessas redes? Casais que se separam depois de ler mensagens de traição? Quantas ofensas às pessoas ou fofocas sobre chefes? Quantas vezes você já se desentendeu com amigos ou familiares por interpretarem mal o que foi escrito? Ou mais, você sabe como seus filhos se comunicam nesses meios e quais tipos de grupos eles participam?
“As pessoas compartilham uma foto como brincadeira, mas não têm noção do alcance daquilo, de como podem causar grandes estragos e destruir reputações”, diz José Mariano, delegado da Polícia Civil.
O WhatsApp é excelente para diversas coisas, é inquestionável como ele consegue nos manter mais próximos de pessoas que estão distantes ou até mesmo estreitar os caminhos de uma nova amizade. No trabalho também abriu oportunidades para milhares de pessoas que usam o app para divulgar produtos, conversar com clientes, entre outros. Mas ele também tem um lado não tão interessante como esses casos citados acima, aquelas infinitas mensagens de “bom dia”, cobranças de respostas, grupos fazendo fofocas, bullying, vídeos e fotos maliciosas e pessoas com más intenções. Isso está longe de ser culpa da tecnologia, conforme o tempo passa inovações vão surgindo e novas polêmicas também. Nós devemos aprender a lidar com essas novas questões, saber utilizar de forma harmônica essas ferramentas e tentar ao máximo evitar constrangimentos, ao muitas vezes também arrepender-se de algo que postamos ou falamos nesses meios virtuais.
*Assunto extraído da Revista Veja
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