Proliferação dos aparelhos conectados faz hackers invadirem até geladeira

Já citei algumas vezes aqui no blog sobre a internet das coisas, e a futura revolução no nosso mundo consequente dos milhares de aparelhos conectados. Contudo – e infelizmente – nós definitivamente não estamos preparados para suportar com segurança toda essa conexão.

A HP, por exemplo, revelou em uma pesquisa que 70% dos dispositivos conectados mais populares no mercado dos EUA possuem sérias vulnerabilidades. Já o senador americano Edward J. Markey afirmou que 100% dos carros no mercado americano hoje, incluem redes de comunicação sem fio que também podem ser vulneráveis a ataques ou roubos de dados pessoais.

Entendo a tamanha preocupação depois de ler que somente no Brasil, até o fim deste ano serão 130 milhões de dispositivos conectados. No mundo, esse índice chega a 4,9 bilhões. E pensando em 2020, esse número deve chegar a 25 bilhões.

É preciso que tenhamos muita cautela, não apenas por questões sobre a nossa privacidade, mas pelos grandes riscos físicos do qual poderemos ficar expostos. Para entender melhor, veja o gráfico inserido na matéria:

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E agora as dicas citadas para você evitar invasões:

SEPARE AS COISAS
Utilize redes wi-fi diferentes para separar o acesso à internet e o uso de dispositivos inteligentes. Dessa forma, caso uma rede tenha uma falha de segurança isso não prejudicará a outra.

DESCONECTE-SE
Desative o acesso aos aparelhos que estão fora de uso. “Quando viajamos, trancamos as portas. O mesmo deve acontecer no mundo virtual”, diz Alan Castro, da companhia Symantec.

CONEXÕES SEM FIO
Evite usar conexões sem fio. Principalmente, na configuração inicial do aparelho, porque “a maneira como você o configura inicialmente vai determinar muito na segurança”, diz Castro.

NOMEAR O APARELHO
Dê um nome específico para o aparelho (e não “iPhone”). Assim, possíveis hackers não vão saber o que é o produto e terão dificuldades para acessá-lo.

ATUALIZAÇÕES
Instale as atualizações quando disponibilizadas diretamente do site oficial do produto. Fique atento com as correções do software disponíveis, para estar cada vez mais protegido.

APARELHOS USADOS
Quando o produto comprado for usado, seja cauteloso porque ele já pode ter sido adulterado e conter falhas. Por isso, tente comprar de pessoas nas quais você pode confiar.

 

Fonte: Folha de São Paulo

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