Rede inteligente sustenta internet das coisas

Em época de falta de água, congestionamentos, poluição, contas caras e corrupção na gestão – nunca foi tão essencial abordar o assunto “cidades inteligentes ou smartcity”. Experiências ao redor do planeta – ainda poucas – mostram que investir em tecnologia pode ser o caminho para administrações públicas mais transparentes, eficientes e que instalem um ambiente com mais sustentabilidade e qualidade de vida aos seus moradores.

A reportagem “Rede inteligente sustenta internet das coisas”, publicada no Jornal Valor Econômico, é interessantíssima ao extrapolar o senso comum do conceito cidades sustentáveis, introduzir um roteiro mais técnico e exemplificar com entusiasmo das experiências bem sucedidas.

Com destaque está Songdo, na Coréia do sul, uma cidade projetada para abrigar 40 mil habitantes espalhados pelos 1.570 km², baseada em sistemas inteligentes capazes de monitorar o semáforo, o curso do trânsito e até se garrafas pet são descartadas corretamente. O transporte elétrico e aquático também foi planejado para melhorar a mobilidade urbana da população. Considerada a metrópole do futuro, tem sua estrutura de cidade toda gerenciada através de um sistema de rede sem fio e favorece a mobilidade dos cidadãos.

Na América do Sul, temos em Santiago, no Chile, a experiência da distribuidora de energia Chiletro que criou um show room de soluções para otimizar a smart grid, criada para gerenciar a distribuição e consumo de uma forma mais inteligente, mas que ao mesmo tempo, agregou soluções que vão de segurança pública a controle em tempo real do sistema de transporte e conectividade WiFi em parques e bulevares.

“A internet das coisas passa por sua primeira fase, com a proliferação de possibilidade de sensores de todos os tipos. Na próxima fase essas possibilidades devem ser direcionadas com unificação e convergência de plataforma para gestão. A terceira fase é a da integração, com todo aproveitamento dos dados disponíveis para um maior nível de inteligência”, descreve o diretor de cidades inteligentes por meio da internet das coisas (IoT) para a América Latina da Cisco, AmriTarsis Oliveira.

Temos um longo caminho, mas devemos começar o quanto antes. Nossos municípios precisam se integrar ao conceito de cidades inteligentes rapidamente para amenizarmos os sintomas das grandes cidades e instalarmos lugares mais seguros e melhores para se viver. Planejamento, investimento em tecnologia e gestão ambiental fazem parte dos projetos de contenção da administração pública em nossas cidades. O que mais podemos fazer?

 

 

 

 

Fonte: Valor Econômico

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