A custo zero

 

No funcionamento das cidades há milhares de questões que precisam ser melhoradas. A inovação com a ajuda da tecnologia é uma interessante maneira de lidar com os serviços públicos. É exatamente isso que Porto Alegre está fazendo.

A capital do Rio Grande do Sul possui 30 aplicativos a disposição dos cidadãos para otimizar os serviços da cidade. A parte melhor disso tudo é que as tecnologias não precisaram usar nenhum recurso público para se desenvolverem e começarem a funcionar. Tudo foi feito por empresas parceiras da prefeitura.

Conheça algumas:

  • LimPOA: catálogo com 3000 pontos de colega de lixo tóxico, como baterias e pilhas.
  • DocPOA: 133 postos de saúde e hospitais conectados.
  • Moovit: horários e rotas de 400 linhas de ônibus.
  • Procon: formulário online de queixas contra empresas.
  • Twitter Alerts: alertas de SMS e e-mail sobre condições de trânsito e desastres naturais, como temporais e granizo.

A reportagem explica três motivos para as empresas fornecerem ao governo suas invenções sem cobrar nada:

  • Oportunidade de abrir portas para outros negócios. Os governos se relacionam com uma audiência vasta, a parceria serve de cartão de visita para novos clientes;
  • O serviço de uma cidade funciona como um laboratório: falhas podem ser consertadas antes de o produto ser consumido por quem vai pagar.
  • Trabalhar de graça para o poder público pode ser mais barato do que cobrar. Estima-se que uma startup gaste 150 mil dólares em salários e trâmites burocráticos para fechar um contrato com o poder público, o que pode levar até três anos.

É uma parceria em que todo mundo sai ganhando. Como vimos às empresas desenvolvedoras das ferramentas; a administração pública que ganha mais agilidade e eficiência, o que consequentemente também gera mais lucros para seus cofres, além é claro, de fomentar um ambiente inovador na cidade. E todos os cidadãos que unem o útil ao agradável, já que o celular não desgruda mais do nosso dia a dia é ótimo poder usá-lo para melhorar nossa experiência nos centros urbanos.

Vale ressaltar que também não basta apenas criar novas ferramentas, elas precisam de manutenção e sempre estar atualizadas. A gestão das cidades ainda precisa melhorar bastante, a tecnologia é uma poderosa aliada. Dá sim pra fazer mais com menos, é só querer! Que sirva de inspiração.

 

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista Exame

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