Não tenho preconceito, mas…

Esta expressão, muito comumente repetida, foi utilizada para nomear uma das reportagens do conteúdo especial “Eleições 2014” da Folha de São Paulo. Presenciamos neste momento, uma ascensão de comentários ofensivos e até mesmo discursos de ódio nas redes sociais.

De acordo com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, o número de denúncias de crimes de ódio cometidos na web aumentou em 84%, chegando a 8,429 casos.

Os picos de denúncia aconteceram um dia após o candidato Levy Fidelix (PRTB) declarar no debate da TV Recordo que “aparelho excretor não reproduz” e outros ataques a homossexuais; e também após a divulgação que a presidente Dilma Roussef (PT) foi a mais votada no Norte e no Nordeste do país.

Todos tem o direito de defesa ao seu posicionamento político, o que lhes garante a declaração do voto ou não. Porém, ninguém pode declarar superioridade diante de outro cidadão por sua escolha política/eleitoral, até por que em uma democracia temos como premissa a mesma validade para cada um dos votos.

Acima de tudo, temos que valer o exercício da cidadania e recomeçar a pensar em sermos guardiões do “direito humano”. Respeito e valorização da particularidade e escolha de cada um.

Enquanto isto, Facebook e Twitter prometem olhar com mais atenção para todos aqueles que proferem discurso de ódio e prometem excluí-los de suas redes. Diante disso é tão importante continuar as denúncias!

 

Fonte: Folha de SP

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