‘Big data’ urbano sabe até quando você apaga as luzes

Algumas regiões dos EUA já começaram a aplicar iniciativas que monitoram a vida urbana através do uso da tecnologia da informação. Os pesquisadores afirmam com convicção que são iniciativas totalmente benignas, mas por outro lado, ainda não estão claras as questões sobre a privacidade das pessoas.

Com o uso do ‘big data’ – coleta e análise em grande volume de dados – foram desenvolvidas tecnologias que podem incluir sensores nos postes de luz para registrar o volume das festas nas casas e das buzinas dos carros; câmeras que determinam a hora que as famílias acendem e quais poluentes seus prédios emitem; smartphones monitorados para identificar engarrafamentos e sincronizar semáforos; e etc.

Os pesquisadores afirmam que o “objetivo é melhorar a qualidade de vida, economizar e entender as cidades de uma forma que não era possível alguns anos atrás”.

Como tudo que é novo, esse inovador jeito de querer entender sobre a vida urbana desperta algumas indagações: qual o limite da tecnologia para não infligir a nossa privacidade? Será que tamanha “vigilância” não incomodará as pessoas? Ou por outro lado, nós só temos a ganhar com tudo isso?

 

 

Fonte: Valor Econômico

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1 comentário

  1. Grande REILLY,
    Fiz um grande comentário que acho que ficou perdido…
    Citava Eric Schmidt (Google) & Jared Cohen “The New Digital Age: Transforming Nations, Businesses, and Our Lives”. O meu ponto é que em democracias consolidadas como a dos EUA, o poder da informação pode estar a serviço do bem-estar coletivo. Só um “vacilo” de não-colaboração entre as partes interessadas (Morten Hasen já o apontou em Collaboratio, how to avoid traps…) pôde permitir o desastroso ataque de terroristas no 11 de setembro. O TIA – Total Information Awareness precisou depois ser remodelado para se transformar no Terrorism Information Awareness Program. Mais do que consumo e hábitos das pessoas – o que é útil até para o bem-estar do restante dos que não festam até de madrugada (às vezes, de forma abusiva), a segurança da coletividade está em jogo. “T.I deve ser sempre este ‘equal-opportunity enabler” e nisso como Gestor Público você sabe bem com pode ser útil à comunidade. O famoso vizinhança vigilante fica mais fácil e poderoso com a força do algoritmo a serviço do Bem comum.
    Obrigado por nos provocar a pensar no nosso futuro que já vem vindo.
    Abraços,
    Beto.

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