Como a inovação cresce na pobreza

Há sete anos no Quênia, a precariedades dos bancos fez nascer uma iniciativa impressionante. A Safaricom, a maior empresa de telefonia móvel do país, operada pela inglesa Vodafone, lançou um sistema chamado M-Pesa (dinheiro móvel em suaíli, uma das línguas oficiais do país). Usuários cadastrados podem transferir quantias a outras pessoas em operações tão simples como enviar mensagens de textos. Hoje, 43% dos 40 bilhões de dólares que configuram o PIB do Quênia circulam por meio deste sistema.

Diante de casos como este, percebemos o quanto a tecnologia e a internet podem trazer benefícios a regiões escassas e com baixo índice de qualidade de vida. Estudos do Banco Mundial indicam que a expansão precisa ser rápida para trazer resultados imediatos e equalizar o tamanho fosso social das nações.

Neste sentido, são muito bem–vindos experimentos das gigantes de tecnologia em regiões ainda não tão conectadas. A Revista Veja nos apresenta a importância de ações como a do Google que tem acelerado seu projeto Loon, de distribuição de internet por meio de balões, em regiões do planeta desconectadas, oferecendo redes mais velozes que o 3G. Não podemos deixar de mencionar o lançamento do serviço de entrega por Drones pela Amazon na Índia, onde produtos com menos de 2 quilos serão levados a travessias que não ultrapassem duas ou três horas. Os primeiros testes devem ocorrer em outubro, em Mumbai e Bangalore.

Um relatório divulgado pela ONU em maio deste ano mostrou que 60% da população mundial ainda não tem acesso à internet. Nos países industrializados, a taxa de pessoas plugadas chega a quase 80%. Os números são impactantes ao considerarmos que a rede mundial de computadores pode trazer benefícios sociais acoplados ao seu alto poder de conexão. O que mais podemos fazer para democratizar a tecnologia e a internet?

 

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