Os segredos das cidades inteligentes

“A eletricidade levou 50 anos para chegar a metade dos lares americanos. O telefone, sete décadas. A internet conseguiu este feito em uma década e hoje também está nas ruas por meio dos celulares. Com tanta novidade a caminho, seria um enorme erro não preparar o funcionalismo para esse novo mundo”.

 

Copio este texto, na íntegra, com todo respeito e admiração ao autor da reportagem “Os segredos das cidades inteligentes”, da Revista Exame. Muito bem colocado este trecho que demonstra como o avanço tecnológico e a cultura inovadora trazem benefícios a todos os segmentos, o que inclui a esfera pública, tão carente de produtividade e motivação.

A Bloomberg Philanthropies, órgão criado pelo bilionário Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, e a Fundação Nacional para a Ciência, Tecnologia e Artes, organização britânica independente, acabam de eleger as 20 equipes de servidores públicos municipais considerados referência em inovação. Estão lugares como Nova York, Cidade do México, Bogotá, Estocolmo, Barcelona, Seul e Singapura.

Destaco aqui a equipe de elite de servidores de Singapura, que tinha como uma das metas diminuir a pressão sobre o sistema público de saúde. Depois de analisar os dados sobre internações mantidos por todos os hospitais, o grupo identificou 400 pacientes com históricos de três ou mais internações nos seis meses anteriores e os atendeu em domicilio. Nos seis meses seguintes, estes pacientes foram hospitalizados, em média apenas uma vez. Com isso, 9000 diárias em hospitais foram poupadas.

Em Barcelona, um escritório da prefeitura escolhe companhias para testar projetos inovadores em espaços públicos. Até agora, 12 empresas implementaram dez ideias numa antiga área industrial. Quatro dos projetos envolvem a instalação de sensores para monitoramento. Por exemplo, as lixeiras equipadas por sensores “avisam” a prefeitura quando os resíduos ocupam 70% da capacidade e, assim, reduzem a frequência da coleta.

Muitos outros projetos são mencionados na reportagem, que, é claro, indico a leitura. Gestores públicos precisam se abrir mais para a inovação e o compartilhamento de informações com empreendedores e profissionais da área de tecnologia. A tecnologia é uma grande aliada para que a esfera pública atinja ares de modernidade e eficiência. Alguém duvida?

 

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