O Hacker Messiânico

Comentário da matéria “O Hacker Messiânico”

Revista Veja

Em uma rápida pesquisa no Google, encontro mais de 73 milhões opções de respostas sobre Julian Assange. Este é um dos hackers mais famosos do planeta e que possui seguidores, assim como uma verdadeira personalidade pública.

Em seus discursos, o que inclui seu recente livro “Cypherpunks: Liberdade e o Futuro da Internet”, publicado na Inglaterra, Julian Assange, se apresenta como o salvador da privacidade digital.

A Revista Veja detalha alguns dos pensamentos do hacker. “Assange critica o fato do centro de operações das bandeiras de crédito estar fisicamente localizado em território americano, o que daria aos Estados Unidos poder sobre as informações de cidadãos do mundo todo”.

A advogada Nadia de Araujo, especialista em direito internacional, rebate a informação. “Para obter acesso a uma informação pessoal como transações de cartão de crédito é necessário que haja a suspeita de um crime e uma autorização judicial”.

Julian Paul Assange é jornalista, australiano e mora há seis meses na Embaixada do Equador em Londres. Ele é considerado fugitivo da polícia sueca, por ser acusado de ter feito sexo não consensual com duas voluntárias do seu site, o WikiLeaks (portal de denúncias e vazamento de informações).

Assange desafia as estratégias da polícia e dos governos, estruturas tradicionais que ainda patinam no mundo virtual. Ultrapassando conceitos antagônicos de bem ou mal, o hacker é um anti-herói que aparece nas páginas dos jornais e revistas, sem ser na editoria policial. Como escrito pela Revista Info “Julian Assange já se provou um mestre em esconder atitudes suspeitas ou criminosas sob uma máscara de civilidade”.