Comentário da matéria “Este homem quer censurar a web”
Revista Info, 09/01/2012
Nos Estados Unidos, a palavra SOPA anda dando o que falar. A sigla significa Stop Online Piracy Act – o que em português quer dizer “Lei para Parar a Pirataria”. O texto foi apresentado pelo congressista americano Lamar Smith, representante do estado do Texas, em 26 de outubro de 2011.
Além da SOPA, também há a PIPA – Protect IP Act (lei para Proteção da Propriedade Intelectual). Os dois projetos juntos propõem o combate da pirataria em sites hospedados fora dos Estados Unidos, ou seja, fora do alcance direto da lei americana. Hoje, para tirá-los do ar, teriam de ser abertos processos nos países de origem, algo lento e muitas vezes ineficaz.
Entre as ações previstas estão o bloqueio de domínios denunciados por distribuir conteúdo ilegal – ponto que vem despertando a manifestação de opositores, inclusive de empresas como Twitter, Facebook, Google, Zynga, e Bay e outras. Afinal, a idéia é de que o site em que esteja hospedado material ilegal também seja punido pela hospedagem, podendo ocasionar corte do fornecimento de recursos ou no desaparecimento do site em buscadores
Para muita gente, a lei permitirá que a censura seja legalizada nos meios on-line, tendo um crivo para publicações, principalmente as internacionais. Os Estados Unidos são líderes no debate dos direitos autorais na internet, entretanto, existem manifestações semelhantes em países como a França e no Brasil, que privilegiam o lado das grandes produtoras e gravadoras.
A internet é uma rede conectada, que de forma horizontal, reúne pessoas com o propósito de criar a maior fonte de conhecimento do mundo, de forma interdisciplinar. A postura dos Estados Unidos pode ser centralizadora e manipuladora, portanto realmente são necessários os olhares atentos de grandes, médios e pequenos internautas. Um bom exemplo é o da Suíça, como experiência já citada neste blog, e que inspira nações em desenvolvimento como o Brasil.
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