Comentário da matéria “A tutela dos aplicativos”
Revista Veja
Em uma decisão polêmica, o Ministério das Comunicações a partir do dia 10 de outubro exigirá nos smartphones de fabricação nacional uma cota mínima de aplicativos desenvolvidos no Brasil. O detalhe mais inusitado, é que esses aplicativos serão apenas os escolhidos ou aprovados pelo governo.
Para os especialistas, essa ação do governo vai na contramão do funcionamento do mercado digital, que se caracteriza por ser competitivo e globalizado, e também, oposta a iniciativa das startups, já que a mesma incentiva a criatividade para se destacar. “A exigência do governo é sem pé nem cabeça”, fala Jorge Monteiro, da Superfones, distribuidora de smartphones. “Se a intenção for estimular a produção nacional, seria melhor investir na capacitação da mão de obra… Só funcionam os programas úteis, que as pessoas querem baixar”.
A decisão realmente é grotesca. Qual será a intenção do governo com essa medida? Segundo a reportagem da Revista Veja, nenhum outro país faz algo desse tipo. De certa maneira, não adianta obrigar os consumidores a baixar aplicativos que não os agradem, no mínimo, se tais aplicativos já vierem instalados nos smartphones, ficaram ali jogados e esquecidos. Continua valendo a “regra”: na imensidão de programas dos mais variáveis tipos, ganha quem conquistar o usuário.
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