Como o LinkedIN fez do caos uma virtude

Comentário da matéria “Como o LinkedIN fez do caos uma virtude”

Jornal Valor Econômico

Interessou-se pelo título? Não pense que virá uma receita milagrosa nas próximas linhas. Pelo contrário, por meio da matéria “Como o LinkedIN fez do caos uma virtude”do Jornal Valor Econômico, percebemos o quanto a regra “dar um passo para trás para depois continuar a avançar” também é válida no mundo dos negócios.

A abertura de capital do LinkedIN, ocorreu em maio de 2011. Enquanto isto, os sistemas da companhia eram uma bagunça total. Tamanha precariedade contrariava engenheiros, que ficavam remendando o software.

Em meio ao auge da abertura das ações, que respondiam com valorização, foi tomada uma decisão arriscada. Kevin Scott, o principal engenheiro do LinkedIN, que havia vindo do Google em fevereiro daquele ano, lançou a “Operação InVersion” – em que todas as funções foram congeladas para que os engenheiros pudessem reorganizar a arquitetura de computação.

Sem novidades, a empresa corria um risco de desagradar os acionistas. Mas a decisão tomada foi importante para aprimorar a experiência do usuário. O Jornal Valor Econômico cita como principais melhorias:

“Hoje, o LinkedIN desenvolve algumas das mais avançadas ferramentas de codificação para seus engenheiros, dando a eles a capacidade de acrescentar novas funções constantemente, como uma prática versão do site para internet móvel. […] A companhia criou um sistema de armazenamento de dados chamado Voldemort e um sistema de mensagens chamado Kafka. Ambos são de código aberto”.

Os impressionantes US$ 18 bilhões de valor do mercado do LinkedIN revelam a importância de melhorar intimamente seus processos internos. A decisão de Scott fez toda a diferença. E nós? Estamos preparados para olhar o que precisa ser aperfeiçoado em nossas empresas? Entender qual é o foco do nosso cliente já é um grande passo.