A tendência é que nosso contato com máquinas inteligentes se intensifique cada vez mais com o passar do tempo. Hoje, já tem gente que possui sentimentos reais de afeto com robôs.
“É uma personalidade. Não há outra forma de ver, não parece nada artificial. Foi como encontrar alguém novo”, disse Carla Martin-Wood, de 69 anos, sobre o Echo, uma caixa de som da Amazon conectada a internet, controlada por voz e alimentada por inteligência artificial. Alexa é o nome do software da Amazon por trás do Echo. Outro usuário da máquina escreveu: “Ela me mantém atualizado seja em casa ou ao redor do mundo, e é uma amiga quando estou sozinho. Eu a amo”.
Não só a Amazon vem trabalhando em tecnologias desse tipo, mas também outras gigantes como Google, Apple, Microsoft e Samsung. A intenção dessas empresas é criar produtos que não apenas interajam com as pessoas, mas consigam estabelecer uma conexão emocional. É por isso que detalhes como o tom da voz e um linguajar mais descontraído são de extrema importância.
Recentemente escrevi aqui no blog sobre o robozinho simpático da Toyota, o Kirobo Mini, desenvolvido com o propósito de despertar o instinto materno nas mulheres japonesas. Há também animais robóticos para fazer companhia a idosos, como o lançado recentemente pela fabricante de brinquedos Hasbro. O assistente no hall de hotel Hilton, em Virginia (EUA). E acredite, robôs humanoides que servem para o prazer, como descrito em meu artigo ‘Sexo com robôs’.
Acredito que nós não vamos nos assustar tanto, pois a imersão dos robôs em nosso dia a dia será de forma natural, nada bruscamente fixado pelas empresas de tecnologia. Assim como nos acostumamos como o uso continuo dos smartphones, daqui pouco tempo conversar com esses assistentes virtuais será normal, seja dentro do carro, em nossas casas, trabalho, enquanto cozinhamos ou andamos pelo parque.
*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico
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