A ascensão dos robôs

 

Os sistemas de inteligência artificial e os robôs fazem cada vez mais parte dos planos de grandes empresas. Eles são sem dúvida, a base de novas estratégias para quem não deseja ser engolido por uma das revoluções nascentes da tecnologia.

Os esforços do novo mundo cercado pela robótica abrangem desde bancos como o Bradesco; companhias áreas, como a Latam; redes hoteleiras, Hilton; a gigante do comércio eletrônico, Amazon; e também diversas empresas de tecnologia, como a IBM.

Eu não sei se você já sabe, mas a Latam, conta com um assistente virtual chamado de Julia, que é responsável por 276 mil atendimentos mensais a clientes que procuram informações de passagens, bagagens, pontos do cartão fidelidade, entre outros. A inteligência artificial vem sendo muito usada por empresas para cumprir tarefas rotineiras, os call centers talvez sejam os mais afetados. A Gartner estima que até 2020 cerca de 85% do centros de atendimento ao cliente serão virtuais.

Eu não sei em outras partes do mundo, contudo ao menos para nós brasileiros ter que ligar para um call center é na maioria das vezes irritante, principalmente quando estamos lidando com operadoras de televisão e telefonia. Não é nada agradável precisar apertar diversos números para chegar ao assunto de interesse, ter que escutar músicas institucionais e muitas vezes, cair em um atendente que não está em um bom dia. Se tem algo que essa tecnologia uma vez que aplicada de forma eficiência e eficaz poderia melhorar, é esta questão.

Querendo ou não, muitos empregos vão deixar de existir quando a inteligência artificial se espalhar significamente, mas gente, isso faz parte do nosso mundo há séculos. É a  natural dos processos conforme novas tecnologias são desenvolvidas. A tendência é que esses tipos de serviços – assim como atendentes de postos de combustíveis, de drive thru, etc – serão ocupados pelas máquinas enquanto vão se abrir espaços para outros tipos de tarefas que apenas a mente humana é capaz de realizar.

“Estamos próximos a uma nova era, na qual a inteligência artificial vai se tornar muito mais útil para nós como consumidores, como nunca antes na história”, disse o diretor de hotéis da Skyscanner, Filip Filipov.

O hotel Hilton em McLean, na Virginia (EUA) conta com um robozinho super simpático que no hall de entrada fornece informações turísticas. O Bradesco por sua vez, vai começar a utilizar o sistema Watson, da IBM, para auxiliar os gerentes a oferecerem produtos financeiros aos clientes. As possibilidades para essas tecnologias são grandes e as empresas sabem disso. A Amazon possui atualmente mil funcionários destinados a trabalhar apenas com a inteligência artificial, o principal destaque é o Echo, um assistente digital que pode responder perguntas como sobre o tempo, chamar um Uber ou ler as principais notícias do dia.

Agora me diz: como segurar toda essa evolução? Os robôs vão sim fazer parte do nosso cotidiano, e é melhor nos acostumarmos com isso.

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista Isto É Dinheiro

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