Ele tem a fórmula do Google

 

Bruno Pôssas é quem lidera o centro de engenharia do Google em Belo Horizonte, o único de pesquisa e desenvolvimento na América Latina. Veja como essa história começou.

A chegada do Google a Belo Horizonte foi quando em 2005 houve a compra da Akwan, empresa que tinha uma tecnologia de busca usada por grandes companhias do Brasil. Foi dela que nasceu o escritório de engenharia. “Ela foi fundada por pesquisadores que fugiram do modelo tradicional da academia e decidiram empreender”, disse Guilherme Emrich, do fundo FIR Capital.

No mesmo ano o cientista da computação Bruno Pôssas, 38 anos, entrou no Google. O seu primeiro grande projeto foi aplicar sua tese de doutorado que propunha um “sistema de buscas que levasse em consideração a frequência com que duas ou mais palavras aparecem juntas. o modelo era inédito e gerava resultados até 30% melhores”, como explicou a reportagem da revista Exame.

Entre prêmios e promoções, após 11 anos Bruno se tornou engenheiro-chefe de um time de 41 especialistas no Brasil. Ele é um dos engenheiros de software mais reconhecidos da empresa e, entre os 30 centros espalhados pelo mundo à equipe de Bruno é a única que detêm acesso irrestrito ao coração do sistema de buscas da companhia.

Três dos dez principais feitos realizados na ferramenta de buscas do Google saíram do time de Bruno. Ele ainda faz parte dos 20 engenheiros que decidem as mudanças que serão feitas no buscador.

O Google é uma das empresas que mais investe em pesquisa, no ano passado esse número somou 12,3 bilhões de dólares. Dos 61.800 funcionários, 23.300 são da área de pesquisa.

Recentemente Belo Horizonte ganhou uma nova sede do Google, um prédio de quatro andares de 4,8 mil metros quadrados. Tudo com os devidos atributos característicos da empresa: mesa de pingue-pongue, fliperama, academia, massagem, além de lanches, doces e bebidas a vontade.

O Google é uma empresa dos sonhos para se trabalhar. Ambiente de colaboração entre os funcionários, cenário convidativo, horários flexíveis, salários acima da média do mercado e grandes possibilidades de crescimento interno. A companhia de Larry Page e Sergey Brin ainda pretende duplicar nos próximos três anos os 100 engenheiros de software do escritório de BH.

Portanto, o Google tem alguns quesitos para ocupar essas vagas, como ter fluência em inglês, ser formado nas melhores universidades do país ou do exterior, ter pelo menos mestrado em ciência da computação e, habilidade para resolver problemas e buscar desafios por iniciativa própria. Quem deseja trilhar os caminhos do Google precisa provar que assim como ele, é um gigante de sua área.

 

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista Exame

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