Mês passado começou uma batalha entre a Apple e o governo americano. A empresa da Maçã se recusou a violar a segurança do iPhone e isso irritou profundamente o FBI que levou a companhia ao tribunais.
O pedido era para ter acesso ao celular do terrorista que matou 14 pessoas em San Bernadino, Califórnia. Leia maiores detalhes em outro artigo que escrevi aqui no blog: Apple recusa ordem de desbloquear iPhone.
Enquanto o caso estava em andamento na justiça, o FBI juntou forças e, enfim, anunciou nesta semana que conseguiu quebrar a criptografia do iPhone.
A Apple por sua vez se manifestou a ação:
“Desde o início, nós contestamos o pedido do FBI para a Apple construir um backdoor no iPhone por que acreditamos que era errado e poderia abrir um precedente perigoso. Como resultado da rejeição do governo, nada disso ocorreu. Esse caso nunca deveria ter sido trazido à tona.
Nós continuaremos ajudando a aplicação da lei com suas investigações, como temos feito sempre, e continuaremos aumentando a segurança de nossos produtos a medida que os ataques e ameaças aos nossos dados se tornam mais frequentes e mais sofisticados.
A Apple acredita fortemente que as pessoas dos Estados Unidos e ao redor do mundo mereçam proteção de dados, segurança e privacidade. Sacrificar um pelo outro coloca pessoas e países sob um maior risco.
Esse caso levantou questões que merecem um debate nacional sobre nossas liberdades civis e nosso segurança e privacidade coletivas. A Apple se mantém comprometida a participar dessa discussão”.
Certamente o FBI precisou de ajuda para realizar esse feito. Além de seu próprio time, companhias de segurança, hackers, especialistas ou o que nossa imaginação permitir.
Se a segurança da gigante Apple foi invadida, fica claro que isso também pode acontecer com qualquer dispositivo de outras companhias. Consequentemente, ninguém está livre de ter seus dados acessados. Isso não é tão bom, nos torna vulneráveis no mundo virtual, abre brechas para que maliciosos entrem em ação e que aconteça uma vigilância massiva. Por outro lado, ao menos o FBI (e isso talvez não seja muito interessante) tem hoje a habilidade de conseguir acessar as informações de um terrorista ou criminoso. A gente realmente torce para que seja só nesse tipo de caso, mas quem vai nos garantir?
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