Quantos dispositivos estão conectados a rede Wi-Fi da sua casa? A conexão é boa ou você vive reclamando que ela é instável ou lenta? Está ruim agora, e ao que muito indica nós teremos que colocar mais vezes ‘a mão no bolso’ para ter uma boa conexão.
Smartphones, laptops, videogame, tablets, televisão, geladeira, telefone, relógio, e outros milhares de dispositivos conectados a internet da sua casa. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico estimou que um lar com dois adolescentes, por exemplo, hoje possui 10 aparelhos conectados a web. Em 2017 esse número vai alcançar 17, e em 2022 chegar até 50.
Nos últimos cinco anos houve um aumento de 100 vezes na demanda por largura de banda de frequências sem fio para redes domésticas de Wi-Fi. Entendeu o problema?
Mas por que será que alguns escritórios em que muitos de nós trabalhamos não tem esse tipo de problema? Isso é devido ao uso de equipamentos caros produzidos por empresas como a Cisco Systems.
Empresas, operadoras e startups já estão tentando resolver essa questão ao desenvolver tecnologias similares às usadas em escritórios, só que mais baratas. Um exemplo é um sistema chamado Plume que consiste em diversas antenas baratas, uma para cômodo da casa. Tem também o OnHub, do Google e uma empresa chamada Eero.
Uma das coisas mais chatas é que para funcionar esses sistemas vão precisar distribuir antenas por todos os cômodos. Hoje, felizmente ou não nós dependemos da internet para fazer milhares de coisas. Estamos vivendo uma transição para o mundo digital e cada vez mais dispositivos e pessoas estarão interligados entre si. É por isso que uma conexão de má qualidade irrita tanto, e isso vai piorar ainda mais se esse novo problema não for resolvido. Futuramente para ter uma internet que realmente funcione parece que teremos que pagar para outras empresas. Mais constas, mais custos e isso não será nem um pouco agradável.
*Assunto baseado na reportagem do jornal Valor Econômico
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