Imagine fazer uma viagem com sua família para a praia, por exemplo, e nesse tempo todos os passageiros do carro assistirem juntos a um filme ou lerem um livro, isso inclui o motorista também, é claro. Cena de filme? Nem tanto, daqui uns dez ou quinze anos isso será bem possível de acontecer.
Na Califórnia, EUA, os carros do Google que dispensam motoristas já começaram a circular recentemente pelas ruas. Dessa vez, foram os caminhões que se dirigem sozinhos da linha Freightliner Inspiration, da Daimler, que foram autorizados a trafegar pelas estradas estaduais em Nevada, EUA.
Esse modelo foi o primeiro caminhão autônomo a ser liberado nos EUA. A condução é totalmente computadorizada, mas – ainda – demanda que o motorista esteja presente. O veículo também reduz em 5% as emissões de CO².
Torço muito pela evolução desse mercado. Além de essas tecnologias terem o poder de transformarem a nossa experiência em cima das quatro rodas mais interativa e prazerosa, também tem a questão da segurança, elas podem tornar nossas viagens indiscutivelmente mais seguras, controlando o excesso de velocidade dos motoristas, os problemas com o álcool, sono, com animais próximos das rodovias, entre outros.
A notícia não tão positiva é que no Brasil esses avanços tendem a demorar mais para fazerem parte da nossa vida. Como explica o engenheiro Ricardo Takahira, da SAE Brasil. “A qualidade das estradas brasileiras não é a mesma da dos Estados Unidos ou da Europa. E esses veículos ainda são muito dependentes de infraestrutura, precisam das faixas de rolamento pintadas corretamente e de sistema de rádio frequência para estar o tempo todo conectado”.
*Assunto extraído do Jornal Folha de São Paulo
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