Como você comprará seu próximo carro?

 

Além de ser uma pioneira ao fabricar carros elétricos e autônomos, a americana Tesla, também pode mudar a forma como nós consumidores compramos automóveis – inclusive no Brasil.

“Sabemos que não podemos confiar nas concessionárias para divulgar nossa missão, para operar o negócio do modo como queremos e para oferecer uma grande experiência às pessoas. Somos nós que temos de estar no volante”, afirmou o vice-presidente para a América do Norte, Ganesh Srivats.

Com um valor de mercado de aproximadamente US$ 33 bilhões, a Tesla está apostando alto em seu novo veículo que vai ser lançado no ano que vem, o Model 3. Ele vai ser o primeiro carro elétrico da empresa mais “acessível”, com preço em torno de US$ 35 mil.

O desafio da empresa criada por Elon Musk é convencer as pessoas que seus carros são seguros e eficientes, já que são elétricos e também possuem sistema de condução autônoma. Para que isso aconteça, a Tesla decidiu investir em um modelo próprio de venda – são pontos de contato com os clientes onde especialistas esclareçam dúvidas sobre questões tecnológicas e de segurança.

“A Tesla está dizendo aos consumidores que o intermediário é uma etapa desnecessária no processo de compra de um carro e que a indústria pode lhe oferecer serviços tão bons como os das concessionárias”, disse o especialista do setor, John O´Dell.

Como explica a reportagem da revista HSM, o processo de compras nessas lojas é bastante transparente. O cliente pode visualizar as redes de estações de recarga de energia da Tesla, personalizar seu automóvel – decidindo características, como o tamanho da bateria e ar condicionado -, e decidir se finaliza a compra na loja ou em casa, através do website da empresa. 

Propositalmente ou não, ao desenvolver veículos elétricos e autônomos surgiu também a oportunidade da Tesla mudar a operação de compra e venda do setor automobilístico. Como estamos acostumados a presenciar, as empresas de negócios disruptivos obviamente vão se deparar com legislações de algumas regiões, ou com a falta de leis que regulamentam esses novos negócios. O resultado disso tudo nós ainda não sabemos, mas é certo que mudanças estão a caminho.

 

 

*Assunto baseado na reportagem da revista HSM

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