Há muito, nós escutamos de especialistas e pessoas que a exposição de crianças de até três anos a quaisquer tipos de tela – TV, tablets e smartphones – prejudica a saúde. Mesmo com esse tipo de afirmação, nos dias de hoje é um pouco difícil para os pais privarem as crianças desses dispositivos. Diante dos questionamentos sobre “o que pode e o que não pode”, foram realizados nos Estados Unidos alguns estudos sobre esse assunto.
A Academia Americana de Pediatria defende que telas interativas não devem ser totalmente proibidas para as crianças. Nessa mesma linha de pensamento, o médico Dimitri Christakis, que assina pela revista Jama Pediatrics, afirma que existem diferenças importantes entre as TVs e os tablets e smartphones.
“A mais crucial é que um aplicativo interativo pode ter propriedades de um brinquedo real, como o estímulo à resolução de problemas e de raciocínio de um conjunto de peças de montar. Não é o mero estímulo passivo de assistir a um desenho animado”.
Não me limito a dizer que esses dispositivos são um malefício, pelo contrário, acredito que não apenas os tablets e smartphones, mas qualquer outro tipo de tecnologia deve ser usado conscientemente, com equilíbrio.
Fonte: Folha de São Paulo
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