Terreno fértil para as startups

Crescimento acelerado, tecnologia avançada, modelo de trabalho flexível, inovação constante e uso da criatividade para superar desafios. Essas são algumas das características que definem as startups, empresas que têm atraído muitos profissionais atualmente.

O universo das startups, ao contrário das empresas tradicionais em que as concorrentes não se falam, pressupõe troca de experiências e conhecimento entre empreendedores. Isso é muito forte no Vale do Silício e nos últimos anos começa a ser visto no Brasil.

A recessão econômica que marcou o ano de 2016 impulsionou o ecossistema de empreendimentos inovadores no último ano. Ainda que o tamanho dessa ampliação não seja um consenso – para alguns ela é tímida, enquanto para outros foi significativa -, há alguns movimentos que apontam uma melhora para o ambiente de startups.

E em Goiás não poderia ser diferente. O estado estimula o empreendedorismo e é terra fértil para as boas ideias. Prova disso é que o compartilhamento de ideias já gerou diversos eventos nos quais empreendedores, mentores e investidores se juntam para trocar experiências, apresentar projetos e oferecer serviços.

No ano passado, por exemplo, a capital Goiânia conquistou o 21º lugar no Índice de Cidades Empreendedoras. Realizado pela ONG Endeavor, ele avaliou o ambiente empreendedor sob a ótica de 60 indicadores, distribuídos entre pilares como ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora.

Em dezembro, com o intuito de fortalecer o ecossistema de inovação no Estado, foi inaugurado o Hub Ace Gyntec. É um ambiente misto de coworking, eventos, cursos, pesquisas, networking e mentorias, propício para o encontro de pessoas que interagem e, consequentemente, criam, empreendem e trabalham juntas.

Já neste ano, sete empresas goianas, cinco de Goiânia, uma de São Simão e outra de Jataí despontarem entre 300 projetos selecionados na primeira fase do programa InovAtiva Brasil.  O programa do Sebrae e do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços escolheu, entre 1793 propostas, projetos de 18 áreas de atuação em 24 estados.

Esses são apenas um dos fatores que comprovam uma boa visão do ecossistema que tem se formado em nossa cidade e Estado. Mas é fundamental entender que esses elementos só são possíveis a partir da atuação de agentes.

As universidades e escolas têm formado talentos; os hubs de inovação, aceleradoras, incubadoras e coworkings promovem a densidade; os investidores entram com o capital; os governos com a regulação e todos juntos constroem uma cultura de negócios mais colaborativa e aberta.

Há ainda entidades de fomento e organização e diversos prestadores de serviço que impulsionam o complementam esse ambiente.  Temos muito sorte em nosso país e na nossa região por ter um grande mercado interno, que oferece espaço para crescimento de novos negócios.

Mas o mais importante nesse processo de evolução é entender que ninguém sozinho é capaz de construir o ambiente perfeito. Todos são complementares e interdependentes. Assim como acontece na natureza, o sucesso de um depende do outro. Precisamos, juntos, trabalhar para o crescimento e desenvolvimento do setor da tecnologia da informação.

Com certeza Goiás é um ambiente fértil para o desenvolvimento das empresas de tecnologia da informação. Temos condições favoráveis, desde a legislação até a questão de formação mão de obra que abrange o capital intelectual. Por isso não podemos deixar de investir e acreditar em iniciativas e encontros que promovam, cada vez mais, esse ambiente propício para a inovação.

Artigo publicado no blog Set Up Conference

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