OKR, a técnica de gestão do Vale do Silício

O modelo de gestão mais utilizado pelas empresas do Vale do Silício começa a ganhar notoriedade no Brasil. Conheça este método simples, focado nos resultados e que se baseia na colaboração.

A sigla em inglês OKR significa objetivos e resultados-chaves. Utilizada pelos criadores do Google desde o começo da companhia até os dias de hoje, o sistema também é utilizado por outros como Skype, Spotify, GoPro e LinkedIn.

“O modelo estimula a participação ativa das equipes na definição de prioridades, permite múltiplas cadências de checagem e coloca o foco nas metas e, sobretudo, nos resultados”, como descreve e reportagem da revista HSM. Em outras palavras, depois que o objetivo macro é exposto, é hora de estipular um conjunto de resultados-chaves para uma checagem contínua se ele está sendo atingido.

Vamos às etapas:

Defina o objetivo

Normalmente o que se quer cumprir demanda um período mais longo, de um ano. Depois dessa decisão cada área da companhia tem liberdade para traçar as próprias metas a fim de chegar ao objetivo.

Mire no resultado

As equipes devem ser guiadas pelos números, ou seja, resultados. Nada de ficar preso apenas as tarefas. O sucesso do método está ligado ao impacto causado pelas ações.

Defina e não esqueça

Com o tempo a tendência é que as equipes se acomodem, por isso é importante ter um grupo de pessoas focado para assegurar a efetividade da metodologia, eles são chamados de OKR masters ou champions.

Os objetivos devem ser desafiadores, mas também palpáveis. Ao longo do tempo analise as metas e se for preciso faça reajustes. A empresa pode começar envolvendo a diretoria e apenas alguns departamentos até que se alcance todo o pessoal. Também considere que atingir 70% do objetivo é um bom resultado.

Se o Google começou a utilizar o método no início de sua trajetória e até hoje é realizado pelos seus cerca de 60 mil colaboradores, é sinal que esse é um case de sucesso. Conhecer novas formas de gestão é interessante, mas o que é ainda mais desafiador é colocá-la em prática e precisar engajar todo um time em torno de um objetivo macro. Definitivamente, eu gosto da ideia da colaboração. E lembre-se, a ajuda de especialistas do assunto é muito válido na aplicação de novas práticas.

*Assunto baseado na reportagem da revista HSM