Será mesmo que um dia o e-mail vai acabar? Ao menos no ambiente de trabalho é isso que tem gente querendo fazer. Depois de arrecadar mais de meio bilhão de dólares, existem sim possibilidades do Slack conseguir esta proeza.
É estranho que o e-mail pode chegar ao fim, há décadas nós usamos essa ferramenta para nos comunicar, mas também é certo que perdeu relevância conforme outros programas foram surgindo, por exemplo, o WhatsApp.
Os planos do canadense Stewart Butterfield que criou o Slack em 2013 é aposentar o e-mail e todas as outras opções de comunicação. A plataforma além de trocar mensagens em tempo real também faz isso com arquivos e realiza chamadas em vídeo para reuniões a distância. Tudo pode ser feito no mesmo lugar através do smartphone ou computador. Em apenas três anos de operação, o Slack arrecadou mais de meio bilhão de dólares, e elevou seu valor de mercado para 3,8 bilhões de dólares.
Ele não é o único que está nessa disputa, outras companhias investem na comunicação do setor corporativo, como Microsoft e Cisco. A atenção deve ter sido voltada para o Slack principalmente pela enorme quantia que em pouco tempo arrecadou, não é qualquer um que se torna um bilionário em três anos.
Nesse mundo das startups não adianta apenas ter uma grande ideia (claro que isso conta muito), mas é preciso também ter muita sorte. A ideia do WhatsApp, como exemplo, não é tão grandiosa assim e já existiam outras ferramentas similares, o Skype é um deles. – Em uma breve comparação, no Brasil o WhatsApp possui 100 milhões de usuários, enquanto o Skype cerca de 18 milhões. – Em razão da segura das informações e a comodidade de realizar diversas funções em um mesmo lugar, os programas de troca de mensagens voltada para as empresas são uma boa opção. Resta saber quem vai conseguir ganhar fama nesse mercado.
*Assunto baseado na reportagem da revista Exame
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