“Poder abrir a torneira e tomar banho é um avanço monumental, muito mais importante do que abrir um aplicativo num iPhone. Até porque a maior parte das coisas que as pessoas fazem hoje num smartphone já era feita antes num PC”.
A atual expansão da tecnologia e os seus avanços na economia, isso é bobagem. Tempos atrás diversas outras invenções foram mais importantes que as recentes. Essa é a opinião de Robert J. Gordon, professor de economia na Northwestern University; e também autor da frase do início do texto.
Para o economista, invenções como a eletricidade e o ar-condicionado foram de fato causadoras de grandes avanços na produtividade da economia mundial. Diferente das realizadas dos dias de hoje em que os computadores e a internet se restringem à comunicação e entretenimento.
Tenho que claramente descordar de Gordon. Hoje nós possuímos, por exemplo, um computador na palma da mão, realizamos infinitas funções sem precisar nos locomover. A exemplo dos bancos, eu não me lembro da última vez que precisei ir ao banco para fazer alguma transação. Fazemos tudo através do smartphone. Os mapas digitais são outra belíssima invenção, podemos ir a qualquer lugar do mundo que eles nos ajudam a chegar até lá. E na educação, como as ferramentas digitais otimizaram funções, tornaram o ensino dos professores mais prático e eficaz, as aulas muito mais interativas para os alunos, isso sem contar com o ensino on-line que quebrou barreiras em todo o mundo.
Como nos esquecer da economia compartilhada? Esse conceito que cito tanto aqui no blog e que está mudando a forma como nós seres humanos consumimos. Principalmente as novas gerações estão preferindo trocar e compartilhar bens e serviços do que propriamente possuir. Não à toa empresas como Uber e Airbnb ganharam tanta notoriedade. É claro Senhor Gordon que é preciso ter paciência e nenhuma grande tendência gera transformações extremas tão rapidamente. São tantas inovações e mudanças graduais que estão acontecendo em nosso ecossistema que é difícil resumir todas aqui. Não me limito a concordar jamais que o que estamos vivendo são avanços insignificantes.
*Assunto baseado na reportagem da revista Exame
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