Você alugaria alguns quartos de sua casa para pessoas que nunca viu na vida passarem uma temporada? Dois milhões de propriedades em 191 países responderam que sim. Relação em que tanto hóspedes como locadores saem ganhando.
Com 70 milhões de usuários cadastrados no mundo todo – isso ainda inclui 2000 mil castelos, 620 casas em árvores e 390 ilhas particulares – o site Airbnb se tornou um gigante fundamentado na economia compartilhada.
A plataforma intermedia a relação entre quem está interessado em alugar quartos ou apartamentos e quem pretende acomodar os viajantes. O Airbnb fica com uma taxa de 3% do anfitrião e entre 6% e 12% do hóspede.
As cidades brasileiras que mais abraçaram essa ideia foi o Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis, respectivamente nessa ordem. Apenas no Rio, 80 mil leitos estão à disposição dos visitantes e 20 mil anúncios ativos. As Olimpíadas que vão acontecer na cidade entre 5 e 21 de agosto já estão esquentando ainda mais esse movimento. Para esse período 7500 reservas foram feitas por hóspedes de 54 países, são por enquanto 23 mil visitantes.
A ideia se tornou uma boa alternativa para quem quer ganhar uma renda extra. “Quando alugamos, nós nos mudamos para a casa da minha mãe. Vale a pena, pois, na Copa do Mundo, chegamos a faturar 1000 reais por dia”, diz Giselle que mora com o marido em Copacabana. Ainda no bairro o carioca Lucas Herdy é outro exemplo, ele afirma que o apartamento que aluga rende a família, em média, 5000 reais por mês.
Antes de se tornar um novo usuário é importante ter atenção com alguns detalhes. Os viajantes podem ver as avaliações no site de outras pessoas sobre o imóvel e quem aluga. E se você decidir ser um anfitrião:
- Desconfie de reservas feitas em cima da hora para estadas muito curtas ou de hóspedes da mesma cidade;
- Veja antes as avaliações dos inquilinos na própria no site;
- Para complementar a avaliação dos viajantes também é válido pesquisar sobre eles nas redes sociais.
Assim como outras ferramentas da economia compartilhada, como o Uber, o Airbnb não fica de fora das críticas, principalmente da indústria hoteleira que afirma ser um serviço que leva vantagem por não ter obrigações tributárias. Se por um lado a ausência de taxas e impostos pode ser sim favorecedora ao site, também não tem como negar que a experiência movimenta toda a economia da cidade.
Há muitos brasileiros querendo tirar vantagem do modelo especialmente por estarmos nesse período de crise. Então, agora não é o melhor momento para tentar ir contra a ferramenta – não que isso possa acontecer já que o Brasil ainda tem uma avalanche de decisões urgentes a serem tomadas.
*Artigo baseado na reportagem da revista Veja
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