A legião estrangeira das startups

Por volta de 2010 diversos empreendedores de outros países decidiram começar seus negócios no Brasil. Hoje essas empresas ganharam grandes proporções e seguem com números positivos. Mas quais são os motivos que fizeram esses estrangeiros desembarcarem por aqui?

A revista Isto É Dinheiro listou algumas características presentes nesses empreendedores. 1- quase todos têm formação em renomadas universidades, como a Stanford University. 2- eles já passaram por grandes companhias, como o Google ou a IBM. 3- antes de fundarem suas startups todos já tinham conhecimento e experiência das particularidades do mercado local.

Na época que chegaram aqui os empreendedores buscavam uma alternativa à crise europeia e americana. Situação que hoje se refere ao Brasil.

“Muitos investidores estrangeiros estão pessimistas com o Brasil. Já outros enxergam a oportunidade de investir no ‘anticiclo’, pois o preço dos projetos está menos valorizado”, diz o alemão Stefan Rehm, fundador da Intelipost, plataforma de gestão de logística de cargas para o e-commerce.

“Gosto um pouco do caos e, aqui, aprendi a ser mais ágil com as mudanças”, afirma o americano Benjamin Gleason, um dos fundadores do GuiaBolso, app de finanças que já atraiu mais de US$ 10 milhões em investimentos.

“Pessoas como eu são uma commodity nos Estados Unidos. Aqui eu sou um peixe grande, em um mercado enorme”, fala o CEO e fundador da Nubank, o colombiano David Vélez. A startup que oferece um cartão MasterCard Platinum gerenciado por um aplicativo está avaliada atualmente em US$ 500 milhões.

Entenda as razões que fizeram essas pessoas investirem no Brasil:

Infelizmente a adoção do Brasil para novos negócios diminuiu bastante.  – Mais um ponto negativo em consequência da atual crise econômica e política que estamos vivendo. – Quem permaneceu por aqui está dando duro seja para não ver os números caírem ou mesmo lutando para sobreviver. Em um governo nunca houve tantas empresas que fecharam suas portas. Além disso, temos um mercado burocrático, lento e imerso a complexidades fiscais e tributárias que não tornam o país muito interessante. A gente realmente espera que esse cenário mude, e que assim a maioria dos brasileiros e estrangeiros voltem a se entusiasmarem com o país.

*Assunto baseado na reportagem da Revista Isto É Dinheiro