Somente no Brasil já existem cerca de 400 startups que atuam no setor financeiro. Estima-se que nas próximas décadas, os bancos percam mais de 60% de seus lucros para essas empresas. Elas são as novas ameaças dos bancos ou suas aliadas?
Também conhecidas como fintechs (tecnologia financeira, em inglês), as startups brasileiras devem receber aportes de R$ 500 milhões neste ano. No mundo todas elas já somam 12 mil.
“As estão tendo boa aceitação porque têm foco na experiência do usuário e não na venda do produto”, diz Alexandre Lara, da Clay Innovation.
Alguns exemplos:
- Kitado – startup de recuperação de crédito que aposta em um modelo totalmente automatizado e online.
- Nubank – oferece cartão de crédito gerenciado por um aplicativo.
- QueroQuitar – plataforma online de negociação de dívida, sem interferência humana. O devedor propõe em quais condições quer pagar o débito.
- GuiaBolso – unifica as transações de todas as contas e cartões do consumidor em um app. A ideia é ajudar o usuário a controlar os gastos.
- Magnetis – plataforma de gestão de investimentos. O sistema sugere a carteira mais adequada ao investidor.
- Intoo – ferramenta de antecipação de recebíveis para pequenas e médias empresas.
Os números citados no início do artigo impressionam, e é inevitável que os bancos tradicionais não sintam receio do que pode acontecer com seus negócios daqui alguns anos. A tecnologia e os novos modelos de negócios – também denominados hoje de disruptivos – ganham espaço nos mais diversos mercados. Gigantes de tecnologia como Apple e Google entraram nessa disputa e expandem seus negócios, por exemplo, em serviços financeiro e automotivo. A concorrência está mais acirrada. A entrada de novas companhias de ramos diferentes mudou a estrutura do mercado. É hora de decidir se unir ou não a essas novas tendências. Qual a sua escolha?
*Artigo baseado na matéria da revista Isto É Dinheiro
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