O Snapchat será a próxima TV?

Ao que muito indica, quem pensa que o Snapchat é apenas um app de troca de mensagens está enganado. Seu fundador e CEO de 25 anos, Evan Spiegel, é um jovem bilionário e excêntrico que quer transformar a sua criação na substituta da TV.

Para realizar essa vontade Spiegel possui um grande poder em suas mãos, as gerações Y e Z estão fascinadas com a ferramenta, e os anunciantes estão de olho nisso. “Com o Snapchat, estamos colocando nosso conteúdo nos bolsos de 100 milhões de jovens da geração Y, os millennials”, fala o diretor de vendas da Viacom, Jeff Lucas.

A empresa possui valor um mercado de US$ 16 bilhões. Até novembro de 2015 tinha 6 bilhões de visualizações diárias.

A rede criou alguns produtos na intenção de se tornar a primeira tela, como o Live Stories, uma mistura de mídias dos próprios usuários com produções internas do Snapchat em narrativas editadas. O canal cobre jogos, festivais de música e outros eventos, como o MTV Video Music Awards, em que cada anunciante desembolso cerca de US$200 mil. Grande parte das Live Stories registram entre 10 e 20 milhões de visualizações por dia.

“A audiência de TV caiu cerca de 20% com a geração Y, o que significa que há uma demanda reprimida de anunciantes de grandes marcas, que querem pôr seus anúncios no digital”, afirma Imran Khan.

De fato, o que realmente há no Snapchat que levou o público a adotar a plataforma tão rapidamente? Eu penso que foi uma mescla de muita sorte ao mesmo tempo em que muita gente estava exausta de tanto ouvir sobre a falta de privacidade nas redes, de compartilhamentos que se alastraram rapidamente, de conteúdos postados e arrependidos – não que isso tenha acabado -, mas a princípio o Snapchat ao propor o desaparecimento dos post em menos de um dia foi contra as outras redes. Deu certo, a empresa de Spiegel conquistou milhões de pessoas, mas sua ambição é vangloriosa demais para se contentar em seu apenas um app de mensagens.

 

 

*Artigo baseado na reportagem da revista HSM

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