O uso dos computadores para coletar dados e até mesmo influenciar as nossas decisões é muito utilizado por diversas empresas. Por outro lado, grandes companhias estão substituindo essas máquinas por um jeito antigo: pessoas.
Com a expansão dos serviços que utilizam os algoritmos, computadores passaram a determinar nossos gostos, o que vamos ler, o que escutamos e até quem paquerar. Para entender melhor, aplicativos como o Tinder, por exemplo, usa dados do Facebook (amigos em comum, lugares de interesse) para sugerir pretendentes. Tudo isso feito por uma máquina que se baseia nesses algoritmos coletados. O próprio Facebook também utiliza esse modelo para determinar o que você vê na sua linha do tempo.
Isso está mudando de acordo com alguns resultados mais satisfatórios de algumas empresas. Como o Spotify que possui uma equipe em diversos países para criar listas e recomendar músicas com base nos acontecimentos. “O humano consegue entender melhor o usuário na hora de entregar um conteúdo”, diz Bruno Telolli, do Spotify. O Twitter também tem uma ferramenta, o Moments, em que jornalistas agrupam tuítes dos temas do dia.
Em minha opinião, os algoritmos não anulam os humanos e vice-versa. A utilização dos algoritmos é muito funcional, principalmente quando é necessário analisar grandes quantidades de dados. Quando o foco é algo mais direcionado e pessoal, sem dúvida ninguém realiza um trabalho melhor do que os humanos. Então essa escolha depende muito dos objetivos de cada empresa. Uma ideia interessante pode ser mesclar essa função: os computadores captam a imensidão de dados e, por sua vez, os humanos transformam o que foi coletado em informações reais e posteriormente, ações assertivas.
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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