Na disputa entre taxistas e os aplicativos de transporte, como o Uber, algumas capitais brasileiras estão anunciando suas decisões. Na semana passada o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, decretou novas regras que não favorecem nem um pouco quem aposta nos aplicativos.
A regulamentação prevê a criação de uma nova categoria de táxis, chamada de táxi preto. Como o nome diz, eles deverão ser pretos, de luxo, com até cinco anos de uso e ar condicionado de fábrica. O usuário só poderá chamá-lo por meio de um aplicativo e as taxas cobradas podem ser até 25% mais altas que a tarifa comum de táxis. Os aplicativos serão cadastrados e monitorados pela própria prefeitura.
Serão distribuídos 5 mil outorgas, metade delas já destinadas exclusivamente a motoristas que dirigem táxis pois têm o condutaxi (uma carteira de motoristas para taxistas, mas que não possui alvará e por isso pagam taxas diárias para os motoristas que tem a licença).
Obviamente, o Uber e seus derivados ficaram desfavorecidos. O aplicativo não se enquadra as regras do novo táxi preto e, praticamente todos os seus 1,8 mil motoristas não possuem nenhuma licença para operar como taxistas. Não só a empresa perdeu com a regulamentação, como também a população. Eu já citei aqui no blog que defendo as novas modalidades que surgem com a tecnologia, como o Uber, assim eu torço para que essas não sejam as regras finais. O que você achou dessa decisão?
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Por que o Uber deve ser debatido
*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico
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