Periscope não quer ser aplicativo de selfie

 

“Começar uma startup é como entrar numa montanha russa. Um dia você se sente pra baixo, outro dia se sente bem, nunca sabe o dia de amanhã. E, de repente, alguém realmente gosta do seu trabalho”, afirma o cofundador do Periscope, Kayvon Beykpour.

Uma pequena startup de apenas seis pessoas, com menos de um ano de vida e trabalhando em cima de um aplicativo de transmissão de vídeos ao vivo (um produto comum, nada que pode ser tão revolucionário). Até aí uma empresa não muito atrativa, aparentemente pouco original e com um produto que ainda não tinha sido nem lançado.  

Mas tudo isso mudou quando em janeiro deste ano, o Twitter comprou o Periscope. Segundo o jornal americano Wall Street Journal a venda teria sido por cerca de US$ 100 milhões, uma das mais caras já feitas pela rede social. Em março o aplicativo começou a funcionar e dez dias depois já ganhou 1 milhão de seguidores. Atualmente, possui 10 milhões.

“De repente, estávamos operando neste palco global do Twitter. Com a aquisição, tudo começou a andar mais rápido, temos mais recursos e mais conexões com pessoas interessantes”, diz o engenheiro Aaron Wasserman.

“O mais importante foi dizer logo de início ao Twitter as coisas que eram importantes para nós, como, por exemplo, manter a nossa própria cultura, nosso próprio escritório. É fácil esquecer dos detalhes assim e depois se assustar com o resultado”, afirma Beykpour. O jovem empreendedor de 26 anos também diz que apesar da popularidade da selfie, o Periscope não pretende ser uma app com essa funcionalidade de um tipo de selfie streaming. “É algo que prestamos atenção, temos uma equipe dedicada a achar as melhores transmissões e dar destaques”.

A ideia do Periscope era basicamente comum e já havia outras companhias com um produto similar no mercado. A empresa poderia ter sido mais uma startup entre tantas outras que logo nos primeiros meses ou anos de vida fecha suas portas. Isso, se o mercado tecnológico não fosse meio louco e surpreendente.

 

 

 

*Assunto extraído do Jornal Folha de S. Paulo

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