A tecnologia aliada à medicina tem proporcionado inúmeros avanços. Os óculos da realidade virtual são um exemplo no progresso ao combate a doenças neurológicas e psiquiátricas.
Os óculos oferecem um tratamento em que é simulado situações do cotidiano nos pacientes, por exemplo, com o mal de Parkinson – doença degenerativa que prejudica o controle dos movimentos – os óculos treinam áreas do cérebro não danificadas pela doença ao simular um caminho virtual que coordena e traz ritmo ao andar, provocando uma resposta neurológica.
O advogado Jayme Cavalcanti, 70 anos, que convive com essa doença usa a tecnologia todos os dias por meia hora. “Depois de duas semanas de prática com o equipamento, voltei a andar bem melhor. Mal pude acreditar”.
Infelizmente o tratamento ainda é caro. Os óculos custam R$ 15 mil, ou podem ser alugados por uma média de R$ 750 mensais. Mas, também vale procurar programas terapêuticos ou especialistas que usam a tecnologia em seus consultórios.
Os óculos da realidade virtual abrem imensas possibilidades de uso, como já citei aqui no blog, no texto “Muito além da diversão” em que o exército americano já utiliza a tecnologia para treinar os militares em campo de batalha. No caso das doenças, se ainda não foi possível encontrar a cura para esses males que afetam tantas pessoas, os óculos ao menos estão conseguindo amenizar o seu efeito.
*Assunto extraído da Revista Galileu
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