A concorrência com o Uber está impactando todos os lugares e diversos setores em que ele atua, seja em referência ao trânsito, aos novos empregos ou questões que envolvem, por exemplo, a licença para ser um taxista.
Em Nova Iorque, as recentes ações para impedir o avanço da plataforma foram frustradas. Milhares de usuários, incluindo celebridades, se uniram a favor do Uber e isso fez com que o prefeito Bill de Blasio adiasse a decisão sobre a empresa.
Com a chegada do Uber surgiram novas oportunidades de trabalho para centenas de pessoas, e a concorrência com a empresa também “está levando à ociosidade de 10% dos carros licenciados, disse ao ‘Wall Street Journal’ a Greater New York Taxi Association, que reúne os donos de três mil medalhões”, como cita a reportagem. Esse medalhão é a licença para ser um taxista. Em Nova Iorque seu custo era mais de US$ 1 milhão – acredite! -, mas esse valor vem caindo cada vez mais e está em cerca de US$ 800 mil.
Outra questão relevante, é que o transporte do Uber consegue chegar a regiões mais afastadas, no qual o sistema tradicional não chega, e de forma mais rápida. Além disso, quem usa o aplicativo afirma que os motoristas oferecem um serviço muito mais agradável.
“Quando tem rodízio ou minha mulher está usando nosso carro, sempre uso o Uber. É um pouco mais caro porque uso o ‘black’ (versão de luxo), mas compensa. Os motoristas perguntam até se a temperatura do ar condicionado está boa. São detalhes que fazem a diferença”, afirma Rodrigo Quinalha, morador da Vila Matilde, na zona leste de São Paulo.
Governantes – não todos, mas a maioria – e taxistas de um lado; usuários, trabalhadores autônomos e o Uber de outro. Essa é uma batalha acirrada e que irá definir muitas transformações em nosso cenário. Talvez o Uber esteja sendo o mais importante membro de uma questão que irá expor em nossa vida os novos impactos e mudanças vindos de uma nova economia aliada com a tecnologia.
*Assunto extraído do Jornal Folha de S. Paulo
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