Por que os smartphones da China dão inveja

Se nós já nos sentimos tão satisfeitos em ter smartphones que possuem milhares de funções interessantes para o nosso dia a dia, é lá na China que se concentra um modelo de negócios ainda mais vantajoso para os consumidores e fãs desses aparelhos.

A reportagem cita cinco lições sobre smartphones que os chineses podem ensinar para os orientais. Confira:

• App para administrar a vida: um aplicativo de mensagens, não é só uma ferramenta para trocar textos, fotos, vídeos e fazer chamadas. Eles agregam basicamente toda a sua vida dentro da mesma plataforma. O WeChat – espécie de WhatsApp chinesa – funciona como rede social, acessa o GPS, o microfone e a câmera para acessar jogos online, realiza check-in de voos, agenda compromissos, chama táxis… Ufa! Ainda tem muitas outras funções.
• Os telefones são carteiras: no próprio WeChat, por exemplo, é possível usá-lo para fazer pagamentos, sem a necessidade de passar seu telefone sobre um dispositivo. Seria similar poder usar o Messenger do Facebook para pagar por uma roupa.
• Um telefone novo todo ano: dispositivos mais baratos, somados a serviços de telefonia móvel sem contrato, permitem que as pessoas sempre tenham a tecnologia mais recente – melhores telas, processadores e câmeras.
• Sistema operacional melhor: A Xiaomi, líder desse mercado na China, permite que fãs colaborem dando ideias para melhorar os aparelhos e tem modelos, como o MIUI Android, que oferece atualizações gratuitas do seu sistema até uma vez por semana.
• Os telefones são TVs: os melhores programas estão disponíveis para streaming on-line, os chineses podem, por exemplo, assistir legalmente os últimos episódios de Game of Thrones de graça em um site de vídeos da Tencent. Esses serviços também já estão produzindo programas de realidade virtual de 360 graus especialmente para dispositivos móveis.

No quesito ‘smartphones’ a China realmente vem ganhando do ocidente. Deu pra entender mais ou menos por que a gente fala tanto frases do tipo: “Só podia ter vindo da China”?

*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico