Grupos em aplicativo criam atritos entre pais

 

Para os pais: vocês participam de algum grupo no Whatsaap referente à escola de seus filhos? Esses encontros virtuais ao mesmo tempo em que podem aproximar a relação entre famílias e escolas, também tem grande potencial para causar conflitos.

Esses grupos criados pelos pais, normalmente discutem assunto relacionados ao ensino, a escola, dicas sobre onde comprar materiais didáticos e até sobre a lição de casa. “Tem um grupo para cada série, um só para mãe de meninos do 5° ano, outro para mãe de menino do 7° ano”, afirma Ana Beatriz Vianna, que tem dois filhos que estudam na escola Playpen Cidade Jardim, em São Paulo.

Até aí parece tudo bem, o problema aparece nos momentos que assuntos delicados são expostos e muitas vezes mal interpretados pelas pessoas, gerando desentendimentos. “Situações que tomamos cuidado para não causar conflito às vezes são expostas nos grupos, como, por exemplo, mães que vão tirar satisfação ou tentar descobrir quem deu uma mordida em seu filho, uma situação comum com crianças da idade”, explica a diretora Andre Zinni, da escola Maple Bear de Alto de Pinheiros.

“Normalmente, um pequeno problema toma grandes proporções com informações infundadas e, por isso, começamos a repensar nossa comunicação”, diz Daniela Leonardi, diretora da Playpen.

É muito prático conversar pelo Whatsaap, mas nesse tipo de plataforma on-line não é tão interessante discutir assuntos delicados que requerem melhor entendimento e avaliação entre os envolvidos – isso vale para qualquer tipo de relação, sejam entre escolas, filhos, casais, trabalho -. Nesses casos nada substitui à boa e velha presença física. Também vale ressaltar da importância de se ter coerência nesses meios, cuidado com o excesso de exposição e com os tipos de discussões.

 

*Assunto extraído do Jornal O Estado de S. Paulo

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