Oi, tô na aula

Você é a favor ou contra o uso de celulares dentro da sala de aula? O que seus próprios filhos pensam sobre essa questão?

Quando o assunto é esse as opiniões se dividem no mundo todo. De um lado há aqueles que são favoráveis a essa tecnologia nas salas de aula, por outro tem gente que acredita que o uso desses aparelhos nas escolas atrapalha o desempenho dos alunos. Como na pesquisa realizada pelo London School of Economics, que mostra que os alunos de escolas da Inglaterra que baniram os smartphones melhoraram em até 14% suas notas em exames de avaliação nacional.

“Distrações atingem todo mundo, mas são piores em alunos com celulares. E ainda piores naquelas com notas mais baixas”, diz um dos autores do estudo, Louis-Philippe Beland.

Na Inglaterra cada instituição de ensino define sobre a utilização desses aparelhos. No Brasil essa questão foi além, atualmente tramita um projeto de lei na Câmera dos Deputados que quer proibir o uso de celulares nesse ambiente. O auto do projeto, Alceu Moreira (PMDB-RS) afirma, “alunos não podem ter contato com celulares durante a explicação. É como deixa-los conversar livremente”.

Difícil se chegar a um consenso sobre essa questão, o uso de celulares tem sim seus pontos positivos, mas também os negativos. E acredito que qualquer medida extremista não é interessante. Deixar totalmente liberal o uso desses aparelhos favorece – e muito – a distração dos alunos, mas as escolas podem impor limites e liberar o uso apenas quando o professor permitir, por exemplo, em consultas na internet e quando aplicativos educacionais forem utilizados.

Será cada vez mais comum o uso de dispositivos tecnológicos na educação, impedir os alunos de utilizarem esses recursos é ruim tanto para o desenvolvimento deles, como das escolas e a educação em geral. Essa é uma tendência, não devemos evitar o usufruto da tecnologia nesse setor e em qualquer outro. Impor limites e regras, tudo começa por aí.

Vejo o comparativo mostrado na matéria:

oi, tô na aula - gráfico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Assunto extraído do Jornal Folha de São Paulo

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