Nem mesmo a veterana Oracle – maior fornecedora de software corporativo do mundo – escapa dos altos riscos de se tornar irrelevante diante das mudanças geradas pelas novas tecnologias. O que será que essa gigante pretende fazer?
Dos 38,3 bilhões de dólares faturados em 2014, grande parte veio do que a empresa está mais acostumada a fazer: vender licenças de uso por usuário ou por máquina em que o seu software está instalado. Além do preço da implementação, os clientes pagam taxas altas de manutenção.
Até aí tudo bem, se não fosse um modelo muito diferente que domina progressivamente todo o mercado: a nuvem – a entrega de software via internet.
“Antigamente, o cliente comprava um CD com um software. Era ele quem tinha de cuidar das modificações e da integração, ou então contratar alguém para fazer isso. Agora o cliente acessa o software pela internet e recebe vários upgrades por ano, sem ter de se preocupar”, disse o executivo da Oracle, Mark Hurd.
A empresa tem consciência do “poder da nuvem”, sabe que precisa se reinventar e dominar novos negócios. Não é atoa que nos últimos anos adquiriu 26 empresas, que tem investido 5 bilhões anualmente em pesquisa e desenvolvimento, e que mesmo com essa ruptura tecnológica que está vivendo, continua a contratar mais funcionários. 400 mil clientes é um número excelente, e a Oracle não quer perder nenhum.
No mundo dos negócios qualquer empresa está fadada ao esquecimento ou ao fracasso, e uma das grandes causas para isso é quando não se consegue acompanhar as inovações e as novas preferências das pessoas, é quando as tecnologias e seu mundo novo engolem sem procedentes qualquer companhia que fique atrasada.
*Assunto extraído da Revista Exame
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