Por trás da reinvenção da IBM, uma corrida para adotar novas tecnologias

As tecnologias causam transformações constantes nos mercados, e as empresas que não acompanham todas essas evoluções acabam ficando para trás. Mesmo tradicionais e consolidadas companhias precisam se reinventar, é o caso da icônica IBM fundada há 104 anos.

Desde que Virginia Rometty assumiu o cargo de diretora-presidente em 2012, a executiva tenta dar novos impulsos a IBM e reverter os complicados momentos de declínio da empresa.

Rometty eliminou negócios tradicionais como os de PCs, impressoras, sistemas de pontos de venda, servidores de baixo custo e call centers. E passou a concentrar os esforços nos serviços em nuvem, inteligência artificial Watson, análise de dados, segurança digital, plataforma de personalização de saúde, além de ter comprado cerca de 30 empresas em mercados chaves. Ela também reduziu em 12% a equipe e chegou a fazer parcerias com a Apple, considerada por muito tempo uma grande rival. Como afirmou Tim Cook: “Não é a mesma IBM”. 

A IBM é um grande exemplo do que empresas de tecnologia devem fazer para continuarem a se manter no mercado, não apenas “se manter”, mas continuar a gerar grandes lucros e serem referências.

Foi assim o caso da Kodak, uma companhia de grande prestígio que dominou por muitos anos o setor ao também inventar a máquina fotográfica digital; mas o medo do digital canibalizar aquela estrutura das máquinas analógicas, impediu que a Kodak investisse nessa tecnologia e assim deixasse de lado essa importante tendência que mais tarde dominaria todo o mercado. Pecou, e hoje foi praticamente engolida por outras gigantes. É possível reverter, mas há um preço muito alto de se chegar tarde em algumas tendências tecnológicas.  

 

*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico.

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