“As redes estão operando de uma forma diferente agora. É como se a base que elegeu a presidente decidisse parar de recuar, que não pode mais perder espaço”, disse Marco Aurélio Ruediger, diretor do Departamento de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Dapp).
Isso ficou evidente depois que a base de apoio da presidente Dilma Rousseff decidiu reagir após as manifestações de 15 de março. Assim, em 12 de abril – dia que ocorreu o segundo protesto -, a FGV/Dapp após levantamento revelou que no Twitter o #aceitadilmavez superou o #impeachment. Além disso, o número de menções ás manifestações foi 40% menor que em março.
“A popularização vista no período eleitoral se manteve, mas em março não havia uma resposta de apoio à Dilma”, relembra Ruediger.
Até então eu tinha essa impressão que as redes sociais estavam tomadas por pessoas contra a presidente, mas pensei em alguns momentos que talvez isso estivesse relacionado ao meu ciclo de amigos/seguidores. Enfim, vimos que agora realmente algumas coisas mudaram, e os apoiadores de Dilma Rousseff estão “ligados” em tudo o que acontece nesses meios.
Para nós brasileiros – independente de qual lado você está – é importante ficar atento a tudo que você lê e compartilha, a veracidade e a procedência de cada fato. Lembre-se que hoje, as redes não pertencem apenas aos usuários comuns. Como afirma Ruediger, “surgiu uma dialética maior, com o meio político colocando também suas próprias pautas e se deixando pautar, e até mudar de opinião, pelas redes”.
Fonte: Valor Econômico
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