Empresas usam ‘anzol’ para viciar usuários em seus produtos

“Quero que as pessoas entendam como estão sendo manipuladas e pensem em formas de ganhar mais controle de suas vidas em vez de serem controladas pela tecnologia”.

Leia alguns trechos da entrevista com Nir Eyal, professor de Stanford, consultor especializado em ajudar empresas de tecnologia a tornar seus produtos mais viciantes e autor do livro “Hooked: How to Build Habit-Forming Products” (fisgado: como construir produtos que formam hábitos).

Nir Eyal explica que empresas como Facebook, Instagram, Google, Twitter e etc. usam técnicas para manter os usuários fisgados em seus serviços (e eles sabem muito bem que andam abusando disso). Por isso a intenção do professor é que as pessoas percebam o seu nível de vício, e tentem controlá-lo.

Entre essas estratégias, os sentimentos negativos são um dos gatilhos. “Quando você está entediado, entra no Youtube; se sente sozinho, abre o Facebook; se tem uma dúvida, checa o Google. Geralmente são os sentimentos negativos que fazem as pessoas voltarem”.  “Hoje, se esses serviços fossem encerrados, as pessoas ficariam loucas”. – Interessante perceber isso sobre os sentimentos negativos.

“As empresas que vencem são aquelas que conseguem criar os produtos mais grudentos, formando hábito e tornando mais difícil que as pessoas parem de usá-los e migrem para outro”. – Isso é verdade, sinto que se fosse decidir parar de mexer nas redes sociais seria muito complicado. Um luta grande, pois para mim é um hábito diário.

É como eu sempre falo: qualquer coisa em excesso é prejudicial. Não acredito que existem fortes motivos para a maioria das pessoas se preocuparem muito com isso, mas é importante perceber a frequência que você lida com as tecnologias. – não apenas ela, mas qualquer coisa que possa nos viciar.

 

Fonte: Folha de São Paulo

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