Por que (de verdade) a Apple precisa da Beats

Atualizando esse artigo que escrevi ontem:

Saiu matéria hoje (20) na Folha de São Paulo anunciando que a Apple irá adicionar o serviço de música por assinatura Beats Music ao seu sistema operacional. Ao que tudo indica, em março a ferramenta já estará inclusa em uma atualização do iOS.

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Em maio a Apple pagou US$ 3,2 bilhões pela Beats Electronics – empresa responsável por uma popular linha de fones de ouvido e, principalmente, por um novo serviço de streaming. Mas qual serão as intenções da empresa da maçã nessa aquisição com valor tão alto?

Na década de 90, a Apple era um fenômeno mundial da música graças ao seu iPod. Contudo, com o passar dos anos esse cenário grandioso da Apple foi se perdendo, e a indústria fonográfica se revolucionando. Os antigos downloads de música – característico do iTunes da Apple – deram lugar ao streaming – serviço pelo qual o usuário tem acesso a um volume irrestrito de faixas musicais sem baixá-las.

Empresas como Spotify e Youtube dominam esse mercado de streaming de música e vídeo, no qual representou em 2014 um aumento de 9 bilhões. Enquanto isso, os downloads de arquivos caíram mais de 13% apenas no primeiro trimestre de 2014.

Há quanto tempo você não baixa uma música no seu computador, tablet ou smartphone? Tenho a impressão que isso virou coisa do passado. Além dos serviços de streamings proporcionarem milhares de músicas – muitas vezes grátis -, eles disponibilizam diversos tipos de playlists para diferentes ocasiões – na hora de malhar, dormir, festa com amigos e etc. Muito mais prático e eficiente, não é mesmo?

A tecnologia avança e atinge diversos setores. As empresas precisam rapidamente se adequar as novas tendências para não ficarem para trás. É isso que a Apple está fazendo agora, com a ajuda da Beats, está tentando correr atrás do prejuízo e voltar a ser relevante no mundo da música.

 

 

Fonte: Revista HSM

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