Como você enxerga a solução para os problemas de mobilidades nas grandes cidades?
Quase que na ponta da língua, respondo: “tecnologia”!
É preciso novas metodologias, mais modernas e conectadas, para reinventar não só o jeito de locomovermos, mas trazer mais segurança e menos impactos para as pessoas e para o meio ambiente.
O mundo todo tem exemplos bem-sucedidos em que a tecnologia foi utilizada para trazer eficiência no trânsito das cidades, muitos deles dando suporte para um transporte coletivo eficaz e possibilitando o uso de bicicletas e outros veículos não tão invasivos.
O Jornal Valor Econômico embasa ainda mais este meu ponto de vista.O periódico exalta a experiência de Fortaleza (CE) em que há um projeto de central de dados com base em software de código aberto. A proposta é que as pessoas ajudem a abastecer de informações a central de dados, mas uma empresa privada também será contratada para ajudar na coleta, divulgação e gestão de dados.
No Rio de Janeiro (RJ) estão sendo implementados corredores de ônibus para a Olimpíada de 2016. Neste ano, foi inaugurado um centro de controle, operado pelas empresas de ônibus do Rio, onde se monitora todas as partidas e tempos de viagem, via rastreamento e comunicação com os motoristas. Há também ‘semáforos inteligentes’ que reconhecem a aproximação de um ônibus e podem ficar mais tempo abertos para que o coletivo passe.
Precisamos agilizar a implantação destes processos inovadores e popularizá-los nas grandes capitais. Só com a tecnologia podemos ter uma melhoria nos moldes de trânsito já existentes no Brasil. Porém, devemos repensar nossa locomoção e também a maneira em que as cidades são constituídas, favorecendo grandes distâncias e o transporte individual por meio do carro.
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